Novo guia orienta MSPs a transformar segurança cibernética em crescimento de receita

Provedores de Serviços Gerenciados (MSPs, na sigla em inglês) ganharam uma ferramenta para avaliar se estão prontos para oferecer serviços de cibersegurança mais avançados. O material, intitulado “Turn Security Into Growth: Is Your MSP Ready to Expand?”, foi divulgado em outubro e propõe um checklist que mede, em duas frentes, a capacidade de ampliar o portfólio: mentalidade estratégica e preparo operacional.

Demanda crescente por proteção total

De acordo com o guia, empresas clientes estão exigindo resultados mais robustos em segurança da informação e conformidade, enquanto as ameaças digitais se sofisticam e a regulamentação evolui. Ao mesmo tempo, muitas organizações preferem terceirizar a gestão de segurança. Para os MSPs, essa combinação representa uma oportunidade de aumentar a receita recorrente e fortalecer relacionamentos comerciais, desde que consigam sair do modelo de suporte básico de TI para uma atuação consultiva em risco e resiliência.

Dois ajustes de mentalidade

O documento defende que a transição começa por mudanças na forma de encarar a segurança:

  • De conformidade pontual para gestão de risco contínua – Regulamentos são tratados como ponto de partida. A abordagem deve evoluir para identificação permanente de riscos que podem surgir antes de uma atualização normativa.
  • De entrega técnica para resultados estratégicos – A implementação de ferramentas passa a ser conectada diretamente a temas de negócio, como proteção de receita, continuidade das operações e reputação da marca.

Checklist de mentalidade

Entre as perguntas sugeridas para avaliar esse aspecto estão: conhecimento dos processos críticos do cliente, estimativa de impacto financeiro em caso de paralisação de sistemas e capacidade de explicar riscos sem jargões técnicos.

Preparação operacional para escalar

O guia também apresenta categorias de avaliação prática:

  • Definição de serviços – Criação de pacotes que atendam a diferentes níveis de necessidade e conformidade.
  • Equipe e especialização – Distribuição de funções internas ou terceirizadas para cobertura de análise, resposta a incidentes e requisitos regulatórios.
  • Ferramentas e gestão – Seleção de soluções alinhadas ao escopo de serviço, operadas por profissionais capacitados.
  • Planejamento financeiro – Previsão de custos com tecnologia, treinamento e cobertura de responsabilidade civil.
  • Documentação de processos – Padronização de respostas a incidentes, fluxos de conformidade e tratamento de dados.
  • Capacidade de vendas – Habilidade da equipe comercial em traduzir características técnicas em benefícios de negócio.
  • Engajamento estratégico – Condução de discussões de roadmap que liguem segurança a metas corporativas do cliente.

Segundo o material, MSPs que marcarem a maioria dos itens estão em posição favorável para crescer de forma lucrativa. Quem identificar lacunas pode utilizá-las para planejar investimentos antes de ampliar a oferta.

Ao combinar mentalidade voltada ao risco com processos estruturados, afirma o guia, provedores conseguem entregar valor mensurável, evitar serviços reativos e abrir novas fontes de faturamento em segurança e conformidade.

Com informações de The Hacker News

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