São Paulo, 8 de novembro de 2025 – Lançado em 30 de outubro, o shooter em terceira pessoa ARC Raiders marcou a estreia da Embark Studios no subgênero extraction shooter. Formado por ex-integrantes da DICE, o estúdio manteve a proposta de missões cooperativas revelada no The Game Awards 2021, mas adaptou o projeto para um ciclo de gameplay focado em coleta de recursos e extração sob forte tensão.
Como funciona
No papel de “raiders”, jogadores partem da base subterrânea de Speranza, na Itália, para a superfície dominada por máquinas chamadas ARC. O objetivo é encontrar itens, sobreviver a confrontos contra robôs hostis e outros usuários, e deixar o mapa carregando todo o saque obtido.
O game apresenta cinco cenários:
- Campos de Batalha da Represa;
- Cidade Soterrada;
- Espaçoporto;
- O Portão Azul;
- Campo de Treinamento (para testes de equipamentos).
Cada área pode receber condições especiais, como a Expedição Noturna, além de eventos pontuais que alteram dificuldade e recompensas. A comunicação entre jogadores ocorre por chat de voz por proximidade ou emotes predefinidos.
Progressão e equipamentos
A evolução acontece em vários eixos. Na Oficina, o usuário constrói bancadas para criar armas, escudos e explosivos, além de aprimorar o mascote Sucatinha, responsável por coletar materiais. Há também uma árvore de habilidades que melhora energia, velocidade de busca e outras passivas.
Armas dividem-se em leves, médias, pesadas e complexas, todas compatíveis com acessórios. O inventário, porém, possui espaço reduzido mesmo após upgrades, exigindo gerenciamento frequente.
Parte técnica
ARC Raiders é elogiado pelo visual retrofuturista com suporte a ray tracing e por uma paisagem sonora que indica combates, inimigos e contêineres de alto valor. Segundo a Embark, o título roda bem em PCs dentro dos requisitos mínimos, apesar de quedas de desempenho pontuais em mapas densos ou sob tempestades.
Imagem: Internet
Preço e conteúdo futuro
Diferente de The Finals, outro jogo do estúdio, ARC Raiders é vendido na Steam por cerca de R$ 170. A monetização inclui itens cosméticos pagos, como skins, emotes e roupas para o Sucatinha, além de coletâneas que funcionam como passe de temporada – a primeira é gratuita.
A desenvolvedora prevê suporte de dez anos, com novos mapas, condições climáticas, tipos de ARC e armas já programados para novembro e dezembro.
Pontos destacados na análise
- Positivos: qualidade gráfica e sonora, progressão acessível, mapas variados e atualizações gratuitas constantes;
- Negativo: bugs que podem provocar falhas em expedições e perda de equipamentos.
Na avaliação publicada em 8 de novembro, o título recebeu nota 90/100.
Com informações de TecMundo