A Apple firmou um acordo para pagar cerca de US$ 1 bilhão por ano ao Google a fim de incorporar uma versão personalizada do modelo de inteligência artificial Gemini ao assistente de voz Siri. A informação foi divulgada pela Bloomberg.
Segundo fontes ligadas à negociação, o projeto prevê que o Gemini opere de forma integrada ao ecossistema Apple, oferecendo respostas mais contextuais, planejamento de tarefas e geração de resumos. O modelo escolhido possui 1,2 trilhão de parâmetros, avanço expressivo em comparação aos 150 bilhões usados no atual sistema Apple Intelligence baseado em nuvem.
Motivos da escolha
A Apple avaliou soluções de OpenAI, Anthropic e Google antes de optar pelo Gemini. O desempenho e a robustez do modelo do Google foram decisivos para o contrato, que será uma solução provisória enquanto a companhia de Cupertino desenvolve seus próprios sistemas de IA.
Privacidade preservada
Para manter sua política de proteção de dados, a Apple executará o Gemini em servidores próprios, os Private Cloud Compute. Dessa forma, as informações dos usuários permanecerão criptografadas e isoladas dos sistemas do Google. Recursos considerados sensíveis ou que exigem processamento local continuarão sendo tratados por modelos internos da Apple.
Lançamento previsto
A versão renovada da Siri tem lançamento programado para junho de 2026. A expectativa é que o assistente ganhe compreensão mais natural de linguagem, execute ações em aplicativos nativos e de terceiros com maior autonomia e ofereça respostas adaptadas ao contexto do usuário.
Imagem: Internet
Embora rivais históricos, Apple e Google já mantêm um acordo multibilionário para que o Google seja o mecanismo de busca padrão no Safari. A nova parceria expande essa relação para o campo da inteligência artificial, aproximando as duas gigantes em um dos segmentos mais disputados da tecnologia.
Com informações de Mundo Conectado