A Starlink superou a marca de 600 mil clientes ativos no Brasil em outubro de 2025, três anos após iniciar operações no país, em maio de 2022.
Crescimento acelerado
A base de assinantes cresceu de 334 mil, em janeiro, para 600 mil, em outubro deste ano. O serviço de internet via satélite atende residências, empresas e, cada vez mais, o setor agroindustrial. Tratores e colheitadeiras da fabricante Stara já saem de fábrica com terminais da Starlink integrados.
Alcance em áreas remotas
O avanço é mais evidente nas regiões Norte e na Amazônia Legal, onde a empresa conecta comunidades rurais, postos de saúde e missões de emergência, locais onde a fibra óptica ainda é inviável economicamente. A rede atende mais de 7 mil escolas públicas espalhadas pelo país. Enquanto operadoras tradicionais cobrem apenas 34 % da área agricultável nacional, os satélites da Starlink já chegam a propriedades rurais em todo o território.
Diferença nos números oficiais
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) registra 422 mil acessos da Starlink. A disparidade se deve a atraso na atualização dos dados governamentais e a diferenças metodológicas na contagem de acessos corporativos e em roaming.
Velocidade em alta
Paralelamente ao aumento de usuários, a velocidade média global de download da Starlink saltou 50 % em 2025, passando de 145 Mbps em janeiro para 220 Mbps em outubro. No Brasil, a melhora trouxe menor latência e maior estabilidade, requisito essencial para operações agrícolas em tempo real.
Imagem: William R
Concorrência no horizonte
A Anatel autorizou testes da Amazon Kuiper no país, e a chinesa SpaceSail planeja entrar no mercado em 2026. Hoje, a Starlink detém 46 % dos acessos brasileiros de internet por satélite. Para reforçar sua posição, em outubro a companhia reduziu o preço do kit Mini para R$ 799 e ofereceu plano residencial a R$ 164 por mês durante o primeiro ano.
Com informações de Hardware.com.br