Uma ação conjunta da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e da Receita Federal apreendeu, na última quinta-feira (30), mais de 2 toneladas de eletrônicos sem homologação em Campina Grande (PB). O material, avaliado em cerca de R$ 2 milhões, estava à venda em duas lojas da cidade.
Operação Safira
Batizada de Operação Safira, a ofensiva integra o Plano de Ação de Combate à Pirataria (PACP) e contou com o apoio da Polícia Civil. Segundo a Anatel, além dos aparelhos, as equipes recolheram selos falsificados usados para simular a certificação obrigatória.
Riscos ao consumidor e ao mercado
De acordo com o órgão regulador, produtos não homologados podem causar explosões, choques elétricos e vazamentos de substâncias tóxicas. Há ainda riscos à privacidade, já que equipamentos falsificados facilitam o roubo de dados e imagens.
O superintendente da Anatel, Alexandre Freire, destacou que a venda de eletrônicos irregulares prejudica a concorrência leal e desencoraja investimentos da indústria formal, além de expor o consumidor a perigos físicos e digitais.
Desdobramentos
Advogados que representam as marcas afetadas acompanharam a apreensão e realizarão perícia nos itens confiscados; o material deverá ser destruído após a análise. A Divisão de Repressão ao Contrabando e Descaminho (DIREP) da Receita Federal informou ter realizado operações semelhantes recentemente em João Pessoa (PB) e Teresina (PI) e planeja novas ações em 2025.
Imagem: Internet
Origem do nome
A operação recebeu o nome de “Safira” em referência à cor azul da pedra preciosa, símbolo de resistência, e à tecnologia Bluetooth, presente em grande parte dos aparelhos recolhidos, que necessitam de homologação da Anatel antes de serem comercializados.
As autoridades não detalharam quais tipos de dispositivos foram apreendidos.
Com informações de TecMundo