O Google anunciou nesta segunda-feira, 10 de novembro de 2025, um conjunto de ferramentas baseadas em inteligência artificial que promete facilitar a produção de aplicações interativas com os dados do Maps. Todos os recursos utilizam modelos Gemini, a família de IA generativa da companhia.
Agente construtor gera protótipos a partir de texto
O principal destaque é o builder agent, que permite descrever em linguagem natural o projeto desejado — por exemplo, “criar um tour em Street View” ou “exibir hotéis que aceitam pets” — e receber automaticamente o código correspondente. O desenvolvedor pode exportar o resultado, inserir suas chaves de API, testar a prévia ou ajustar o projeto no Firebase Studio.
Mapas personalizados com o styling agent
A mesma ferramenta inclui um styling agent, capaz de aplicar cores e temas específicos ao mapa para adequá-lo à identidade visual de uma marca.
Novo padrão de integração de dados
Para quem precisa conectar modelos próprios ao acervo cartográfico do Google, a empresa apresentou o Grounding Lite. A função utiliza o Model Context Protocol (MCP) para permitir que assistentes de IA busquem informações externas. Com isso, é possível responder a perguntas como “qual é o supermercado mais próximo?” e exibir a resposta em lista, visão em 2D ou renderização 3D por meio do componente de baixo código Contextual View.
Servidor MCP reforça suporte a desenvolvedores
Outro lançamento é o MCP server, um kit de assistência a código que se conecta diretamente à documentação da API do Google Maps. A novidade facilita a consulta de exemplos e instruções sobre como utilizar os dados do serviço. Em outubro, a empresa já havia liberado extensões para a ferramenta de linha de comando do Gemini com o mesmo objetivo.
Imagem: Internet
Recursos também chegam ao aplicativo para consumidores
No lado do usuário final, o Google vem ampliando o uso dos modelos Gemini no próprio aplicativo Maps. Na semana passada, a navegação ganhou suporte a comandos hands-free alimentados por IA. Na Índia, alertas de incidentes e informações de limites de velocidade começaram a ser distribuídos em regiões selecionadas.
Com as novas funcionalidades, o Google busca atrair tanto desenvolvedores quanto consumidores, fornecendo meios simplificados de criar experiências baseadas em localização e de interagir com mapas de forma mais dinâmica.
Com informações de TechCrunch