Por que todo inseto é, sim, um animal, segundo a biologia

É comum ouvir que insetos e animais pertencem a categorias diferentes. No entanto, para a ciência, essa divisão não faz sentido: todo inseto integra o Reino Animalia.

Como a confusão surgiu

No cotidiano, a palavra “animal” costuma lembrar mamíferos, aves ou répteis. Criou-se, assim, o hábito de colocar seres pequenos e cheios de patas em um grupo à parte. A taxonomia — área que organiza os seres vivos em hierarquias — mostra que essa separação é apenas cultural.

Estrutura da classificação

O Reino Animalia engloba organismos multicelulares, eucariontes e heterotróficos. Dentro dele, há vários filos. Um deles é o Arthropoda, que reúne criaturas com exoesqueleto rígido e membros articulados, como aranhas, caranguejos e centopeias, além dos insetos.

Já a Classe Insecta tem características próprias: corpo dividido em cabeça, tórax e abdômen, um par de antenas e três pares de patas, totalizando seis pernas.

Exemplo de endereço biológico

Para ilustrar, os biólogos comparam a classificação a um endereço:

  • Reino: Animalia
  • Filo: Arthropoda
  • Classe: Insecta

Portanto, dizer que “inseto não é animal” equivale a afirmar que fruta não é comida: todo inseto pertence ao reino dos animais, embora nem todo animal seja um inseto.

No vocabulário popular, “animal” virou sinônimo de vertebrados ou bichos domésticos, enquanto “inseto” serve para descrever pequenos invertebrados. A zoologia, porém, abraça ambos, vertebrados e invertebrados, de maneira igual.

Assim, da formiga ao leão, todos compartilham o mesmo reino — apenas ocupam prateleiras diferentes dentro da vasta estante da vida.

Com informações de Olhar Digital

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