A OpenAI reforçou as barreiras de segurança do Sora, aplicativo de geração de vídeos por inteligência artificial, e passou a proibir a criação de conteúdos que reproduzam aparência ou voz de celebridades sem autorização.
A medida foi anunciada nesta segunda-feira, 20 de outubro de 2025, em comunicado conjunto da OpenAI, do sindicato SAG-AFTRA, do ator Bryan Cranston, das agências United Talent Agency, Creative Artists Agency e da Association of Talent Agents. O grupo classificou a ação como uma “colaboração produtiva” para garantir proteção de imagem e voz no Sora 2 e no aplicativo original.
Pressão de atores e herdeiros
Bryan Cranston manifestou preocupação ao descobrir que usuários produziam deepfakes com sua imagem sem consentimento ou pagamento. Famílias de Robin Williams, George Carlin e Martin Luther King Jr. também enviaram reclamações à empresa.
Embora a companhia mantenha política de “opt-in” — que exige permissão explícita de pessoas vivas para uso de suas vozes e rostos —, falhas no sistema permitiam a criação de vídeos não autorizados. Segundo a OpenAI, os novos controles impedem a replicação de qualquer personalidade sem consentimento formal.
Resposta mais rápida a denúncias
Além de fortalecer os filtros, a OpenAI comprometeu-se a responder “de forma expedita” a futuras queixas. Na semana passada, a empresa já havia ajustado o Sora após pedido da família de Martin Luther King Jr., reiterando que representantes legais ou espólios podem exigir que figuras históricas não apareçam em “cameos” dentro da plataforma.
Imagem: Juli Clover
A empresa reconhece “interesses robustos de liberdade de expressão” na representação de figuras públicas falecidas, mas afirma que respeitará solicitações de exclusão feitas por representantes autorizados.
Popularidade do aplicativo
Lançado em 30 de setembro, o Sora rapidamente se tornou um dos aplicativos mais baixados na App Store.
Com informações de MacRumors