Oito filmes planejados para inaugurar grandes franquias que não saíram do papel

Lançamentos com altos orçamentos, elencos de destaque e planos de gerar continuações nem sempre conquistam o público. Diversos estúdios investiram milhões para criar novos universos cinematográficos, porém alguns projetos terminaram antes mesmo de garantir o segundo filme. Confira oito exemplos de produções que deveriam abrir caminho para franquias, mas foram interrompidas após o primeiro título.

John Carter (2012)

A Disney desembolsou cerca de US$ 250 milhões para adaptar a obra de Edgar Rice Burroughs e mirava uma saga espacial duradoura. Um marketing confuso e a pouca identificação do público resultaram em uma bilheteria global inferior a US$ 300 milhões, valor incapaz de cobrir custos e impulsionar continuações. Onde assistir: Disney+.

A Bússola de Ouro (2007)

Baseado em “Fronteiras do Universo”, de Philip Pullman, o longa trazia Nicole Kidman e Daniel Craig, além de produção de alto padrão para formar uma trilogia rival de “O Senhor dos Anéis”. Mudanças na trama e tom mais leve afastaram fãs, e a arrecadação aquém do esperado levou ao cancelamento das sequências. A história voltou anos depois na série “His Dark Materials”, da HBO. Onde assistir: HBO Max.

City of Ember – A Cidade das Sombras (2008)

Com Bill Murray e Saoirse Ronan, a trama sobre uma cidade subterrânea em colapso custou US$ 55 milhões e era pensada como o início de uma série baseada nos livros de Jeanne DuPrau. Faltou divulgação, a narrativa pouco empolgou e o resultado foi menos de US$ 20 milhões em bilheteria. Onde assistir: Lionsgate+.

A Múmia (2017)

Estrelado por Tom Cruise, o filme abriria o Dark Universe da Universal, reunindo monstros clássicos como Drácula e Frankenstein. A mistura de ação e terror não funcionou, as críticas foram severas e a renda doméstica decepcionou. O estúdio encerrou o projeto compartilhado. Onde assistir: HBO Max, Prime Video e Netflix.

Eragon (2006)

A 20th Century Fox tentou criar sua resposta a “Harry Potter” e “O Senhor dos Anéis” com a adaptação do livro de Christopher Paolini. Roteiro apressado e efeitos visuais datados desagradaram fãs, e a receita mundial ficou abaixo das metas, eliminando a chance de novas partes. A Disney planeja uma série para retomar a história. Onde assistir: Disney+.

O Último Mestre do Ar (2010)

Dirigido por M. Night Shyamalan, o live-action da animação da Nickelodeon contava com orçamento elevado e planos de trilogia. Alterações de enredo e críticas à representatividade culminaram em recepção negativa, apesar de lucro financeiro. A continuação foi engavetada. Onde assistir: Netflix, Paramount+ e Mercado Play.

Valerian e a Cidade dos Mil Planetas (2017)

Luc Besson investiu mais de US$ 175 milhões para adaptar as HQs francesas que inspiraram “Star Wars”. O visual grandioso não compensou a arrecadação insuficiente — o filme precisava superar US$ 400 milhões para se pagar, mas não chegou lá. Onde assistir: Prime Video.

Jumper (2008)

Com Hayden Christensen e Samuel L. Jackson, o longa sobre teletransportes conquistou US$ 220 milhões no mundo, mas foi reprovado pela crítica, perdendo força para sequências. Em 2018, o conceito ressurgiu na série “Impulse”. Onde assistir: Disney+, Prime Video e Mercado Play.

Esses títulos mostram que nem todo grande investimento se converte em franquia de sucesso, deixando fãs e estúdios apenas com a memória do primeiro filme.

Com informações de TecMundo

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