A Meta pediu à Justiça dos Estados Unidos o arquivamento de um processo movido pelos estúdios adultos Strike 3 Holdings e Counterlife Media, que cobram US$ 359 milhões (cerca de R$ 1,9 bilhão) por suposta pirataria de 2.396 filmes. A empresa argumenta que os arquivos foram baixados por funcionários ou visitantes de seus escritórios para consumo próprio, e não para treinar sistemas de inteligência artificial.
De acordo com a defesa, o número de downloads detectados é “baixo”, com média de 22 por ano, e ocorreu a partir de “dezenas” de endereços IP vinculados à companhia. Por isso, a big tech sustenta que não houve ação coordenada nem relação com o desenvolvimento de modelos de geração de vídeo, iniciado somente em 2022.
A Meta também afirma que endereços IP, isoladamente, não comprovam quem violou direitos autorais — argumento já aceito por cortes norte-americanas em disputas envolvendo torrents. A empresa ainda rotula a Strike 3 Holdings como “copyright troll”, termo usado para quem obtém lucro frequente com processos de infração.
Paralelamente, a gigante das redes sociais responde a outras ações sobre uso de material protegido. Em outro caso, admitiu ter baixado livros da biblioteca pirata LibGen, mas sustenta que o fez amparada pelo princípio de fair use e sem repassar os arquivos a terceiros.
Imagem: polêmicas relação a treinamento da
Com informações de Tecnoblog