O comércio de cartas de Pokémon TCG de segunda mão teve crescimento de 130% entre janeiro e setembro de 2025, comparado ao mesmo período de 2024, segundo levantamento da OLX. O avanço coloca a franquia bem à frente de outros jogos de cartas colecionáveis analisados pela plataforma.
Pokémon lidera vendas, buscas e anúncios
O estudo avaliou quatro marcas de cards: Pokémon, Yu-Gi-Oh!, Digimon e Magic: The Gathering. No recorte de vendas, Pokémon respondeu por 92% das transações, enquanto Yu-Gi-Oh! ficou com 4%, Digimon com 2% e Magic com 1%.
A superioridade também aparece nas estatísticas de procura: entre janeiro e setembro, 91% das pesquisas na OLX foram por cartas de Pokémon, contra 6% para Yu-Gi-Oh!, 2% para Magic e 1% para Digimon. Já nos anúncios publicados, a série da Nintendo deteve 83% dos posts, seguida por Yu-Gi-Oh! (13%), Digimon (3%) e Magic (2%).
Nostalgia e valorização impulsionam o mercado
Para Flávio Passos, vice-presidente de Autos e Bens de Consumo do Grupo OLX, o cenário mostra como produtos usados continuam gerando valor na economia circular: “Para quem compra, é a chance de encontrar cartas raras a preços acessíveis; para quem vende, é uma forma de transformar itens guardados em renda extra”, afirmou.
As cartas raras de Pokémon acumulam valorização superior a 3.800% desde 2004, índice que supera o Ibovespa (+1.000%), o S&P 500 (+480%) e o ouro (+400%). Exemplares como o Charizard de primeira edição, graduado PSA 10, já ultrapassaram US$ 400 mil, e a cobiçada Pikachu Illustrator pode chegar a US$ 5 milhões.
Imagem: Internet
Efeito do jogo móvel Pokémon TCG Pocket
A popularidade dos cards físicos também recebe impulso do aplicativo gratuito Pokémon TCG Pocket, lançado em 2024 para Android e iOS. A plataforma ganhará em 29 de outubro de 2025 a expansão Mega Rising, que adicionará boosters temáticos de Mega Gyarados, Mega Blaziken e Mega Altaria, além de acessórios digitais exclusivos. A constante atualização do jogo mantém a comunidade engajada e reflete no aquecimento das negociações de cartas no mercado secundário.
Com informações de TecMundo