Kinsta deixará de cobrar pelo tráfego gerado por bots e scrapers

A provedora de hospedagem gerenciada para WordPress, Kinsta, anunciou uma mudança em sua política de cobrança: a partir de agora, clientes não pagarão mais pela largura de banda consumida por bots indesejados ou ferramentas de scraping.

Segundo Daniel Pataki, diretor de tecnologia (CTO) da empresa, o volume de acessos automatizados aumentou significativamente nos últimos 12 meses, impulsionado pelo uso crescente de inteligência artificial em atividades legítimas e maliciosas. “Estamos trabalhando internamente e com a Cloudflare para aprimorar a filtragem de bots, mas nossa maior prioridade continua sendo o sucesso dos clientes. Reduzir custos relacionados a bots o mais rápido possível terá o maior impacto”, afirmou o executivo.

Modelos de cobrança mais flexíveis

Com a novidade, a Kinsta passa a oferecer opções baseadas em largura de banda, além do modelo tradicional por número de visitas. O usuário poderá alternar entre os dois formatos, sem ficar preso a um único tipo de contrato. A companhia destaca que a mudança aumenta a transparência e o controle sobre os gastos, já que o tráfego considerado “desperdiçado” não será mais contabilizado.

Para complementar a proteção, continuam disponíveis recursos como cache e redes de distribuição de conteúdo (CDN), que ajudam a minimizar o impacto das visitas automatizadas.

O novo sistema está liberado para todos os planos que utilizam o critério de visitantes e inclui notificações de uso aprimoradas, diminuindo o risco de interrupções por estouro de banda.

Com informações de Search Engine Journal

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