Um tutorial publicado pelo portal WPBeginner detalha as principais etapas para transformar um site estático em HTML em uma instalação WordPress, sistema que permite gerenciar conteúdo sem edição de código. Segundo o guia, a mudança reduz drasticamente o tempo gasto em pequenas alterações, como trocar imagens ou corrigir textos, atividades que em HTML exigem baixar arquivos, editar manualmente e reenviar tudo via FTP.
Por que trocar HTML por WordPress?
O material destaca que o WordPress funciona como um gerenciador de conteúdo completo, oferecendo:
- Dashboard para edição direta de páginas e posts;
- Biblioteca com milhares de temas prontos para mudar o visual do site;
- Mais de 60 mil plugins para adicionar funções como formulários, SEO e galerias.
Duas situações principais de migração
O guia separa o processo em dois cenários:
1. Adicionar apenas uma página HTML ao WordPress
- Método rápido: enviar o arquivo .html (e pastas de CSS/imagens, se houver) para o diretório public_html do servidor. A página ficará acessível, mas não herdará o tema nem os plugins do WordPress.
- Método recomendado: recriar a página no WordPress com um construtor visual, como o plugin SeedProd, garantindo integração total com o tema e edições futuras pelo painel.
2. Converter todo um site HTML para WordPress
Nesse caso, o tutorial sugere um roteiro de sete passos:
- Instalar e configurar o WordPress em uma hospedagem (ex.: Bluehost, Hostinger ou SiteGround).
- Escolher um tema semelhante ao layout antigo, ajustando cores e fontes conforme necessário.
- Definir a estrutura de links permanentes para “Nome do post”, visando URLs amigáveis e melhor SEO.
- Recriar conteúdos usando o editor de blocos do WordPress ou, para layouts complexos, um page builder como SeedProd.
- Configurar redirecionamentos 301 com o plugin Redirection (ou AIOSEO) para evitar erros 404 e preservar o ranking nos buscadores.
- Apontar o domínio para o novo servidor alterando os nameservers no registrador.
- Instalar plugins essenciais — o guia cita WPForms (formulários), AIOSEO (otimização), MonsterInsights (estatísticas) e OptinMonster (captura de leads).
Alternativas e cuidados técnicos
Embora seja possível transformar manualmente o código HTML em um tema WordPress, o texto adverte que o método exige conhecimentos avançados de PHP, entendimento da hierarquia de templates e tempo de desenvolvimento, além de riscos maiores de erro. Para quem prefere delegar a tarefa, o WPBeginner recomenda serviços profissionais de migração, como a Seahawk Media.
Imagem: Internet
Dúvidas frequentes respondidas
O tutorial esclarece três pontos recorrentes:
- Impacto no SEO: se os redirecionamentos forem feitos corretamente, a posição nos buscadores tende a se manter ou melhorar.
- Duração da migração: sites com até dez páginas podem ser convertidos em um dia; portais maiores demandam vários dias.
- Manter design idêntico: é possível chegar perto, mas replicar 100% do visual costuma exigir customização profissional.
Com o processo concluído, o usuário passa a editar textos, imagens e funcionalidades diretamente pelo painel do WordPress, dispensando softwares extras e comandos de FTP.
Com informações de WPBeginner