“Tron: Ares”, novo capítulo da franquia de ficção científica da Disney, chega aos cinemas após anos de adiamentos e resgata o universo virtual criado em 1982. Protagonizado por Jared Leto, o longa apresenta Ares, programa avançado que deixa o Grid e ganha forma física para investigar a convivência entre humanos e inteligências artificiais.
Missão e descoberta
No enredo, uma corporação tecnológica seleciona Ares para testar a integração de programas de IA ao mundo real, sob o argumento de que a iniciativa pode transformar a sociedade. Durante o processo, o protagonista desenvolve autonomia e passa a compreender emoções humanas, levantando dúvidas sobre os verdadeiros objetivos de seus criadores.
Clímax: escolha decisiva
No momento decisivo, Ares descobre que seu envio ao ambiente físico fazia parte de um plano para substituir o livre-arbítrio humano por um sistema regido por algoritmos. Diante da revelação, o programa precisa optar entre cumprir a missão original ou impedir que o projeto avance. O personagem decide proteger a humanidade, assumindo o risco de se sacrificar para manter o equilíbrio entre os dois mundos.
Consequências do desfecho
A escolha redefine o conceito de humanidade dentro da saga. Ao romper com a lógica que o criou e priorizar empatia e liberdade, Ares se torna uma ponte simbólica entre razão tecnológica e emoção humana, adquirindo contornos quase messiânicos. O encerramento associa poesia e tragédia, marca registrada da série.
Vínculo com filmes anteriores
Elementos visuais e temáticos remetem diretamente a “Tron: O Legado” e às ações de Kevin Flynn, sugerindo que as decisões do antigo protagonista continuam repercutindo. A ligação aprofunda o universo e indica que o ciclo entre homem e máquina persiste, agora sob novas formas.
Imagem: misturar tecnologia
O filme termina de maneira aberta, insinuando que as fronteiras entre realidade e ambiente digital estão cada vez mais tênues, e que a tecnologia pode se tornar extensão da consciência humana.
Com informações de Olhar Digital