São Paulo, 22 de outubro de 2025 – “Tron: Ares”, terceiro filme da franquia iniciada na década de 1980, estreou em 8 de outubro e já soma mais de US$ 100 milhões em bilheteria mundial. Apesar do valor expressivo, projeções indicam que o longa não conseguirá cobrir seus altos custos de produção, estimados em US$ 220 milhões, considerando filmagens, distribuição e marketing.
Queda acentuada nos cinemas
No segundo fim de semana em cartaz, o acumulado alcançou US$ 103 milhões, após uma retração de 67% em relação à estreia no mercado norte-americano. De acordo com o site Box Office Mojo, mesmo em um cenário otimista, o desempenho global deve encerrar por volta de US$ 160 milhões.
Receitas adicionais não fecham a conta
Fontes ouvidas pelo Deadline apontam que, somando os ganhos previstos em outras janelas – US$ 72,2 milhões em aluguéis digitais, US$ 37,2 milhões em licenciamento para TV e US$ 5 milhões provenientes de exibições em companhias aéreas –, a arrecadação total poderia chegar a aproximadamente US$ 214 milhões. O montante, porém, ainda ficaria abaixo do investimento de mais de US$ 220 milhões.
Histórico de desempenho modesto
A franquia “Tron” nunca alcançou grandes números de bilheteria. O filme original de 1982 tornou-se cult apenas anos depois, enquanto a sequência de 2010 também não registrou resultados expressivos. Para analistas consultados, a nova produção repete o histórico, sem o apelo necessário para recuperar o valor aplicado.
Avaliação da crítica
No agregador Rotten Tomatoes, “Tron: Ares” obteve 53% de aprovação a partir de 234 críticas profissionais, índice considerado baixo para um projeto de alto orçamento.
Imagem: Internet
Com esses números, a Disney deve contabilizar um prejuízo que pode superar a marca de US$ 100 milhões, mesmo após explorar todas as fontes de receita disponíveis.
Com informações de TecMundo