A Amazon anunciou a conclusão da instalação do cabo submarino de fibra óptica Fastnet, que ligará Maryland, na costa leste dos Estados Unidos, ao Condado de Cork, na Irlanda. Com 320 terabits por segundo de capacidade, a infraestrutura está prevista para iniciar operações em 2028.
O novo enlace foi projetado para funcionar como rota adicional de backup e para ampliar a distribuição de tráfego na rede da Amazon Web Services (AWS). A capacidade extra deve favorecer serviços como CloudFront, Global Accelerator e Amazon S3, que exigem conexões de alta velocidade e baixa latência.
Rotas alternativas e reforço físico
O Fastnet possui pontos de aterrissagem estrategicamente escolhidos para evitar os corredores transatlânticos mais utilizados, que costumam passar pelo Reino Unido ou França. Nos trechos próximos às costas, o cabo recebeu duas camadas de fio de aço para aumentar a proteção física, medida adotada após incidentes recentes de corte de cabos, como os registrados no Mar Vermelho.
Gerenciamento de rede em tempo real
De acordo com a empresa, um sistema de monitoramento interno avalia o tráfego da rede em tempo real e realiza milhões de ajustes de rota diariamente, garantindo que os dados percorram o caminho mais eficiente.
Expansão de data centers
Paralelamente ao cabo, a Amazon planeja abrir 10 novas Zonas de Disponibilidade e três Regiões AWS, ampliando a cobertura global de seus data centers.
Imagem: Internet
Fundos de Benefício à Comunidade
A companhia também criou fundos para apoiar projetos comunitários em Maryland’s Eastern Shore e no Condado de Cork. As verbas serão destinadas a iniciativas de sustentabilidade, saúde, bem-estar, educação em STEM, capacitação de força de trabalho, diversidade e combate à fome e à falta de moradia.
O Fastnet reforça a infraestrutura crítica de dados transatlânticos em meio a preocupações geopolíticas e à busca por rotas mais seguras para a transferência de grandes volumes de informação.
Com informações de Mundo Conectado